Olá! Pessoa!
Alguém pode me
explicar?
Porque entra
governo, sai governo, uns antes das eleições, apresentam as soluções que todos
nós queremos para nosso Estado, e quando eleitos fazem o mesmo de todos os
demais. Enquanto outros levados por uma militância ignorante e financiada com “vales
qualquer coisa” apostam em “passes de mágica” e quando na oposição se revelam
altamente éticos e levados por sentimentos patrióticos que com certeza, levariam
o Almirante Barroso às lagrimas, aquele que naquela briguinha de Riachuelo se
dirigindo a seus comandados brada: “O Brasil espera que cada brasileiro cumpra
com o seu dever” e olha que era português, mas a grande maioria não sabe mesmo
quem foi esse cara, pois assim é nesse País sem ensino em que os investimentos
são direcionados ao futebol enquanto as universidades estão em greve por
melhores salários, agora o “tchu” e o “tcha” todo mundo conhece. Claro isso distrai os incultos e alegra a galera,
como um bando retardados.
Pessoas
se profissionalizam no setor político como única forma de rendimentos e sugam
as fontes públicas sem a menor complacência, pois quando elas apontam para uma
dificuldade é fácil de resolver é só mandar um projeto para a Assembleia que
aqueles “pelegos” aprovam e pronto outra Empresa Pública está criada e
garantindo a eleição de muitos “companheiros” e o que ainda é pior dos “agregados”
dos “companheiros” pessoalzinho sem personalidade esses.
Agora com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) que será responsável pela
administração e manutenção das rodovias no RS, a partir do dia seguinte ao
término das concessões privadas, com o comprometimento de reduzir tarifas,
ampliar o volume de obras e extinguir a praça de pedágio Caxias-Farroupilha.
Bonito, é o que qualquer gaúcho gosta de ouvir, é de fazer gaúcho sonhar que
daqui a alguns meses vai poder ir pra praia em estradas melhores e sem pedágio.
Vai até sobrar mais pra cervejinha no Cantinho do Pescador.
Será que essa
gente acredita que somos todos cegos? Burros? Idiotas? Particularmente eu acredito
que eles pensam que somos tudo isso ao mesmo tempo e até mais, pois não
reagimos e pior vamos lá e elegemos novamente essa gente.
Viajando pelo
interior do Estado nas décadas de 1980 e 1990, andei por estradas esburacadas
que a cada 200 km, tinha que trocar o pneu furado ou a roda quebrada entre
Uruguaiana e Porto Alegre. Estradas em que máquinas da prefeitura de São Borja
espalhavam terra sobre o asfalto para diminuir um pouco os buracos desse. Entre
Santa Maria e Santiago só com muita fé e o dobro de paciência se conseguia
passar e assim era também no noroeste do estado e alto Uruguai.
Com
a chegada das estradas pedagiandas no final da década de 1990, os custo das
viagens não aumentaram, pois o valor pago a título de pedágio, que não são
baratos compensavam os custos de manutenção dos veículos o aumento significativo
dos custos de viagem veio com os “pardais” na década de 2000, mas enfim a discussão
nem é bem essa e sim a nova estrutura que imaginei iria substituir o DAER que é
o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem que foi criado na década de 1930
com: “a preocupação de oferecer melhores condições
de tráfego, engenheiros ligados à Sociedade de Engenharia de Porto Alegre
defendiam a criação de um departamento autônomo estadual para construir e
conservar rodovias”, mas pra minha surpresa isso nunca foi imaginado e sim a
criação de outra estrutura pública com o mesmo objetivo, isso é duas empresas
pra fazer a mesma coisa, sendo do mesmo dono, isso é, o Estado ...bah, difícil
de entender, ou não!
Pense nisso!