terça-feira, 24 de julho de 2012

Mais um cabide de empregos!


Olá! Pessoa!
Alguém pode me explicar?
Porque entra governo, sai governo, uns antes das eleições, apresentam as soluções que todos nós queremos para nosso Estado, e quando eleitos fazem o mesmo de todos os demais. Enquanto outros levados por uma militância ignorante e financiada com “vales qualquer coisa” apostam em “passes de mágica” e quando na oposição se revelam altamente éticos e levados por sentimentos patrióticos que com certeza, levariam o Almirante Barroso às lagrimas, aquele que naquela briguinha de Riachuelo se dirigindo a seus comandados brada: “O Brasil espera que cada brasileiro cumpra com o seu dever” e olha que era português, mas a grande maioria não sabe mesmo quem foi esse cara, pois assim é nesse País sem ensino em que os investimentos são direcionados ao futebol enquanto as universidades estão em greve por melhores salários, agora o “tchu” e o “tcha” todo mundo conhece. Claro isso distrai os incultos e alegra a galera, como um bando retardados.
Pessoas se profissionalizam no setor político como única forma de rendimentos e sugam as fontes públicas sem a menor complacência, pois quando elas apontam para uma dificuldade é fácil de resolver é só mandar um projeto para a Assembleia que aqueles “pelegos” aprovam e pronto outra Empresa Pública está criada e garantindo a eleição de muitos “companheiros” e o que ainda é pior dos “agregados” dos “companheiros” pessoalzinho sem personalidade esses.
Agora com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) que será responsável pela administração e manutenção das rodovias no RS, a partir do dia seguinte ao término das concessões privadas, com o comprometimento de reduzir tarifas, ampliar o volume de obras e extinguir a praça de pedágio Caxias-Farroupilha. Bonito, é o que qualquer gaúcho gosta de ouvir, é de fazer gaúcho sonhar que daqui a alguns meses vai poder ir pra praia em estradas melhores e sem pedágio. Vai até sobrar mais pra cervejinha no Cantinho do Pescador.
Será que essa gente acredita que somos todos cegos? Burros? Idiotas? Particularmente eu acredito que eles pensam que somos tudo isso ao mesmo tempo e até mais, pois não reagimos e pior vamos lá e elegemos novamente essa gente.
Viajando pelo interior do Estado nas décadas de 1980 e 1990, andei por estradas esburacadas que a cada 200 km, tinha que trocar o pneu furado ou a roda quebrada entre Uruguaiana e Porto Alegre. Estradas em que máquinas da prefeitura de São Borja espalhavam terra sobre o asfalto para diminuir um pouco os buracos desse. Entre Santa Maria e Santiago só com muita fé e o dobro de paciência se conseguia passar e assim era também no noroeste do estado e alto Uruguai.
Com a chegada das estradas pedagiandas no final da década de 1990, os custo das viagens não aumentaram, pois o valor pago a título de pedágio, que não são baratos compensavam os custos de manutenção dos veículos o aumento significativo dos custos de viagem veio com os “pardais” na década de 2000, mas enfim a discussão nem é bem essa e sim a nova estrutura que imaginei iria substituir o DAER que é o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem que foi criado na década de 1930 com: “a preocupação de oferecer melhores condições de tráfego, engenheiros ligados à Sociedade de Engenharia de Porto Alegre defendiam a criação de um departamento autônomo estadual para construir e conservar rodovias”, mas pra minha surpresa isso nunca foi imaginado e sim a criação de outra estrutura pública com o mesmo objetivo, isso é duas empresas pra fazer a mesma coisa, sendo do mesmo dono, isso é, o Estado ...bah, difícil de entender, ou não!
Pense nisso!